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Este site apresenta o livro
"Tawé, Nação Munduruku – Uma aventura na Amazônia".
Autor: Walter Andrade Parreira.
Edição: Universidade FUMEC e Editora Decálogo - Belo Horizonte - MG
                                                                                        1ª edição: 2006
                                                                                        2ª edição: 2007

O livro narra a história – verídica – de uma aventura, de uma viagem em direção ao desconhecido. O autor e sua companheira partiram de sua cidade – Belo Horizonte – sem definir um lugar para chegarem, sem um porto final para ancorarem, sem saber aonde iriam nem como iriam. A única escolha, a única decisão: pôr o pé na estrada e deixar que ela os levasse. A estrada construiria o destino, ela apontaria o rumo... ela própria o caminho.

O contexto histórico, a década de 70, um momento em que a juventude brasileira vivia, basicamente, duas formas de enfrentamento com a sociedade: de um lado o engajamento político, a resistência e luta contra o regime militar e, de outro, a contestação cultural, a contra-cultura.

E a viagem “sem destino” alcançou um destino inimaginável: o imponderável levou o casal, então com 24 anos de idade, ao coração da Amazônia, a um impensável encontro com os índios Mõnjoroko (ou Munduruku) – os “Cortadores de cabeças”. Um povo de tradição guerreira que tinha a prática, quando hostilizado ou invadido, de decapitar os inimigos, mumificar suas cabeças e pendurá-las em paus em torno de suas aldeias, de modo a formar um cinturão de proteção “sobrenatural” e afugentar os invasores. Um povo que se dividiu em duas linhagens – os “filhos-do-sol” e os “filhos-da-lua” –, uma estratégia para evitar casamentos consangüíneos.

Em um hidroavião da FAB, um Catalina remanescente da 2ª Guerra Mundial, os dois jovens alcançaram uma Missão Indígena e, de lá, partiram para uma viagem selva adentro em uma canoa, conduzidos por Tawé, o cacique ou tuxaua dos Mõnjoroko (homenageado no título do livro). Nessa viagem, enfrentaram os rigores do inverno amazônico por dias e noites – chuvas torrenciais e frio – e chegaram a um lugar onde o homem branco ainda não havia ido, onde viveram o modo primitivo de luta pela sobrevivência dos Munduruku e testemunharam uma forma de relação com a natureza e com o ser humano que a nossa civilização desconhece. O povo Mõnjoroko, rico em sabedoria e encantos, tem, na partilha, na generosidade e na fraternidade, assim como no respeito e reverência à natureza e ao homem – expressões do sagrado – os fundamentos da sua existência e da sua sociedade.

A viagem e o convívio com os índios significaram uma experiência de transformação pessoal para o autor e sua companheira.


Som de fundo:
Canto do Uirapuru


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